Todo empreendedor precisa conhecer os principais termos ligados ao universo do empreendedorismo. Com a prática, esses jargões passam a fazer mais sentido, mas para facilitar o processo, veja os principais para mergulhar com tudo no mundo dos negócios.
Quais são os conceitos que todo empreendedor precisa conhecer?
O glossário de um empreendedor é bastante amplo e a primeira vista, pode ser até mesmo intimidador. Mas, aos poucos e com a prática, é possível destrinchar sem problemas termos como:
- breakeven;
- crowdfunding;
- elevator pitch;
- aceleradoras;
- escalabilidade.
Conheça a seguir, então, esses e outros jargões deste universo, a fim de iniciar a sua jornada de sucesso no mundo do empreendedorismo.
1 – Aceleradoras
Diferente das incubadoras, as aceleradoras são negócios que financiam startups que possuem um alto potencial de crescimento.
Esse apoio vai além do suporte financeiro privado, já que também envolve ajuda para desenvolver a empresa no todo. Isso inclui, na maioria das vezes, mentorias e coaching.
2 – Capital de giro
O capital de giro é o dinheiro que se destina a cobrir as despesas do dia a dia da startup. Além disso, também são os recursos financeiros usados para manter o negócio a pleno vapor entre o pagamento dos custos e os recebíveis dos clientes.
3 – Elevator pitch
Para o empreendedor que não sabe o que é pitch, saiba que esta é uma apresentação rápida feita para atrair investidores e também clientes.
No elevator pitch, então, você deve expor a sua ideia de negócio de modo sucinto e objetivo em até um minuto. Ou seja, o tempo em que ficaria na companhia de alguém em um elevador.
4 – Breakeven (ponto de equilíbrio)
Esse conceito calcula se a sua startup é um negócio viável. Portanto, é quando a empresa está no zero a zero, isto é, quando as despesas se igualam as suas receitas. Desse modo, o lucro é zero, já que o empreendimento possui o bastante em caixa só para quitar custos.
O breakeven point também revela que a sua empresa não está tendo prejuízos nas finanças. Então, qualquer faturamento que ocorra acima desse ponto, se torna lucro.
5 – Crowdfunding e crowdsourcing
O crowdfunding é um tipo de investimento coletivo. Pode acontecer por meio de um grupo de pessoas físicas que possuem interesse no projeto e também há plataformas virtuais com foco nesse tipo de financiamento.
Já o crowdsourcing funciona em colaboração. Ou seja, usam-se os conhecimentos de terceiros para:
- criar novas tecnologias;
- resolver problemas;
- gerar conteúdo;
- prover serviços.
Em geral, esse conceito é mais aplicado, por exemplo, em empresas que estão em seu estágio inicial ou que possuem no máximo três anos de mercado.
6 – MEI
O MEI (Micro Empreendedor Individual) é a pessoa jurídica que atua por conta própria e tem um faturamento anual máximo de 81 mil reais. Além disso, ele não pode ser sócio ou ter qualquer tipo de participação em outras empresas e tem direito a apenas um funcionário.
7 – Captação de recursos
A captação de recursos consiste na busca por capital para fazer o seu negócio crescer. Desse modo, pode ser feita por meio de várias fontes, como um investidor-anjo, uma aceleradora, um fundo de investimentos ou por empréstimos em bancos.
8 – Empreendedorismo corporativo e social
O empreendedorismo corporativo é quando o empreendedor atua como tal, mesmo não sendo o dono e nem sequer o sócio do negócio. No entanto, ele usa os seus talentos para fazer a empresa crescer.
Já o empreendedorismo social é quando se cria um negócio lucrativo, mas cujo foco é propor soluções para problemas sociais. Ou seja, atua com uma causa e a partir disso, mobiliza pessoas, a fim de gerar mudanças positivas na sociedade.
9 – Investidor-anjo
O investidor-anjo, em geral, é um empresário que teve uma jornada de sucesso e acumulou recursos o bastante para destinar uma parte desse capital para investir em outros negócios. Além disso, ele também oferece o seu conhecimento e experiência de mercado.
10 – Escalabilidade
Este é um termo bem presente no mundo das startups. Então, um negócio escalável é aquele que tem um alto potencial de expansão. Para ter escalabilidade, a proposta da empresa precisa ser:
- valiosa;
- ensinável;
- replicável.
Vale adicionar ainda que este é um dos critérios mais analisados pelos investidores, a fim de reduzir o nível de incerteza sobre os seus investimentos.
11 – Networking
O networking facilita a jornada do empreendedor, pois o coloca em contato com as pessoas certas para fazer o seu negócio se desenvolver. Aliás, é impossível fazer uma startup crescer de forma acelerada sem conexões de qualidade no meio profissional.
12 – Validação
A validação é um dos indícios de que o seu negócio pode ser bem-sucedido. Portanto, é quando uma pessoa valida a sua proposta, seja ele um:
- investidor;
- usuário;
- cliente.
É alguém engajado a sua ideia. Só que, vale adicionar, que a validação é uma prática contínua, além disso, isso exige que o empresário seja flexível, ágil e resiliente para recomeçar processos até que consiga chegar onde deseja.
13 – Capital de risco
O capital de risco ou venture capital é um investimento de alto risco que se aplica em negócios iniciantes, em geral, de pequeno e médio porte. É comum acontecer em startup sem nenhum faturamento ainda e que precisa de recursos para executar suas atividades.
Correr riscos faz parte da jornada do empreendedor?
Além de conhecer o glossário do mundo empreendedor, quem vai iniciar nesse meio precisa saber que correr riscos faz parte. Aliás, se arriscar é o que fará com que alcance o sucesso.
Marcas como Apple, Amazon e Google surgiram porque as mentes por trás delas acreditaram em seus sonhos e apostaram tudo, mas de forma calculada.
A sua startup será do tamanho da sua pretensão, então, basta sonhar alto e contar com a ajuda da Be You Education para fazer isso acontecer de forma rápida e bem-sucedida.