O modelo de trabalho nas startups pode variar conforme o momento do negócio, mas, em geral, o formato remoto é bem aceito, já que essas empresas estão mais adaptadas a trabalharem com ferramentas digitais.
Quais são as diferenças do modelo de trabalho nas startups?
Diferente de algumas empresas tradicionais, o modelo de trabalho nas startups se destaca por, em muitos casos, priorizar o remoto, sem limitações geográficas. Assim, equipes podem ser formadas por pessoas que vivem em localidades diversas.
Como muitas vezes essas empresas iniciam o negócio com uma estrutura reduzida, o formato de trabalho à distância também ajuda a reduzir custos com aluguel de espaço, por exemplo.
Isso é possível porque as startups têm um perfil que valoriza uma cultura de inovação e responsabilidade individual. A seguir, conheça alguns dos pilares que orientam a forma de trabalhar nesse tipo de empresa.
Cultura ágil
Um dos principais pontos que destacam as startups é a agilidade para colocar em prática novas ideias. Por isso, o colaborador tem um maior incentivo para propor mudanças e ter iniciativa, independente da função.

Crescimento acelerado
A principal meta das startups é crescer de forma exponencial, o que por vezes requer um ritmo de trabalho mais intenso. Dessa forma, é comum adotar jornadas de trabalho flexíveis, ou seja, sem um horário fixo.
Com equipes menores, também há menos fragmentação das funções entre os membros. Assim, as pessoas têm mais responsabilidades e podem atender múltiplas funções.
Estrutura horizontal
As startups, em geral, adotam um modelo de hierarquia horizontal, ou seja, com menos cargos de gerência. Com isso, a comunicação e interação entre a equipe se torna mais ágil e eficaz.
Uso intensivo da tecnologia
Por terem um negócio voltado à inovação, o uso de ferramentas digitais é muito mais difundido. Portanto, a adaptação ao uso de recursos como plataformas de trabalho colaborativas e reuniões virtuais é muito mais fácil.
O que é preciso para se adaptar ao modelo de trabalho nas startups?
Para se adaptar ao modelo de trabalho híbrido ou remoto das startups, é ideal ter um perfil flexível e estar disposto a executar funções diversas.
Além disso, é preciso estar disposto a aprender de forma constante e saber lidar com os erros, além de se adaptar a mudanças de modo ágil.
Outro aspecto que se valoriza nesse modelo de negócio é uma visão empreendedora, ou seja, assumir responsabilidades e buscar alcançar sempre melhores resultados para crescer com a empresa.
Ter uma formação, por sua vez, pode ser importante, ainda mais em áreas-chave como tecnologia, gestão e inovação, por exemplo. Mas, nem sempre é o elemento principal, uma vez que as startups valorizam muito as soft skills, tais como:
- liderança;
- gestão do tempo e produtividade;
- trabalho em equipe;
- inteligência emocional.
Fit cultural
Para que uma pessoa se adapte bem ao trabalho em startup, deve estar alinhado à cultura e aos valores da empresa. Por isso, é essencial entender mais sobre o perfil do candidato e saber quais são suas aspirações na carreira para definir se é adequado.
Como uma startup deve definir seu modelo de trabalho?
O modelo de trabalho de uma startup deve se alinhar ao plano de negócio que definiu. Assim, é preciso ter clareza sobre as funções essenciais da empresa, bem como, os valores que dispõe para investir em estrutura e equipe.
A partir disso, fica mais fácil definir quais são os cargos que precisa ocupar, quais as habilidades necessárias para execução do projeto e decidir entre os formatos:
- remoto, ou seja, 100% à distância;
- híbrido, com eventuais encontros presenciais;
- presencial, executado na sede da empresa ou filiais.
No caso de opção pelo trabalho remoto, por exemplo, um dos pontos que se deve observar é se existe diferenças de fusos entre os membros da equipe, a fim de alinhar horários para reuniões, por exemplo.
Adotar ferramentas de gestão de projeto também é muito útil para poder gerenciar as tarefas mesmo à distância.

Atenção às leis trabalhistas
Outro ponto que merece atenção é quanto ao tipo de contrato com a pessoa que vai trabalhar. No caso de um empregado CLT, há limitações quanto à jornada, além de demais encargos, como FGTS e previdência.
Para empresas que precisam de projetos pontuais, como design ou gestão de redes sociais, por exemplo, uma opção é contratar pelo serviço, seja uma empresa ou profissional autônomo.
Nesse caso, no entanto, vale lembrar que a pessoa não está subordinada ao contratante. Ou seja, não está obrigada a cumprir uma jornada, caso entregue o trabalho na forma do contrato.
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