O empreendedorismo MEI, ou seja, o número de pessoas que decidiram abrir o próprio negócio ou apenas formalizar um que já existia, aumentou muito nos últimos anos. Isso se deve a vários fatores, como a falta de emprego formal e incentivos do governo.
Quais são as regras para o empreendedorismo MEI?
O empreendedorismo MEI tem algumas regras que incluem as atividades que não se enquadram e o limite de faturamento. Isso porque, esse modelo tem um sistema de cobrança de impostos mais simples, para atender, de fato, microempresários.
Quem pode ser MEI?
Para se enquadrar no MEI, o faturamento anual não pode passar de R$ 81 mil, bem como, o titular não pode:
- ser sócio ou titular em outra empresa;
- ter mais de um funcionário.
Também é preciso se encaixar em um dos mais de 400 tipos de atividades permitidas para esse modelo. Isso inclui, por exemplo, artesanato, comércio varejista, fabricação de alimentos, promoção de eventos, entre muitos outros.
Por que o empreendedorismo MEI cresce tanto?
Um dos motivos pelos quais o empreendedorismo MEI cresceu tanto foi a queda no número de empregos formais. Dessa forma, fatores como a economia, guerras, epidemias e também o avanço da tecnologia, levaram a muitas demissões.
Nesse contexto, muitas pessoas partem para o trabalho autônomo e buscam ganhar seu sustento a partir das habilidades que já têm.
Facilidade de abertura
Outro ponto que ajudou a aumentar o número de microempresas foi a facilidade na abertura. De fato, o governo tornou o processo mais simples e que pode ser feito online pelo Portal do Empreendedor, onde a pessoa também pode acessar:
- serviço de emissão de notas;
- guias para recolher os impostos.
Organizações como o SEBRAE também dão apoio a quem deseja montar um novo negócio e oferecem cursos na área. Além de ensinar noções básicas, como o que é fluxo de caixa, também dão auxílio no processo de abertura.
Benefícios ao MEI
Ser MEI também garante acesso a vários benefícios, comuns para quem trabalha com vínculo formal, tais como:
- aposentadoria;
- salário maternidade;
- auxílio-doença.
Isso é possível porque nesse formato, o empreendedor recolhe todo mês uma contribuição unificada, que inclui o INSS. Dessa forma, tem uma segurança maior caso fique algum tempo sem poder exercer suas funções.
O MEI também pode ter acesso a linhas de crédito especiais, com taxas de juros mais baixas. Com isso, tem a possibilidade de investir em novos materiais para expandir o seu negócio e por consequência, sua renda.
O microempreendedor também não precisa se preocupar em recolher vários impostos, nem fazer uma contabilidade complicada. Ao invés disso, recolhe apenas a DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) que reúne todos os tributos.
Qual é a importância do empreendedorismo MEI?
O empreendedorismo MEI tem um grande impacto na economia, porque geram emprego e renda em suas localidades. Conforme pesquisa do IBGE, até 2021, o Brasil tinha 13,2 milhões de microempreendedores individuais (MEIs).
Desse número, os setores com maior número de MEIs foram os de serviços, em ramos como reparo de automóveis e beleza. Além disso, os estados das regiões Sul e Sudeste, concentram o maior número de empresas nesse modelo.
Perfil do MEI
Um ponto que chama a atenção, aliás, é a origem das pessoas que migram para o MEI. Segundo os dados do IBGE, uma parte trabalhou antes no comércio, ou em atividades como auxiliar de escritório e administrativo.
Nesse cenário, vê-se que, em muitos, casos, a pessoa já tem um contato prévio com o ramo que vai empreender. Então, decide montar seu próprio negócio e assim, obter uma renda até maior do que em um emprego formal.
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