Com os avanços tecnológicos, o crescimento exponencial do uso de redes sociais e com as pessoas cada vez mais conectadas a uma tela de celular, está claro que estamos em uma nova era. A pandemia nos últimos anos veio para acelerar e consolidar ainda mais esse processo e com isso houve um aumento no que chamamos de Empreendedorismo Digital. Com baixo investimento e até mesmo nenhum, é possível começar um novo negócio ou transformá-lo para o digital.
A maior empresa de mobilidade do mundo, não emprega nenhum motorista e não é dona de nenhum carro. O empreendedorismo digital da UBER oferece um serviço de transporte em mais de 10 mil cidades do planeta com veículos de pessoas dispostas a ganhar com pequenas corridas. Já a maior rede de hotéis do mundo não possui nenhum quarto. O Airbnb tem atualmente mais de 2 milhões de lugares disponíveis em mais de 191 países ao redor do mundo. Sem precisar construir ou investir no setor imobiliário a empresa usa quartos, casas e apartamentos de pessoas que querem ganhar com aluguel de hospedagem.
Antes de tudo apresentamos esses dois exemplos para você se inspirar e continuar essa leitura. O empreendedorismo digital consiste em criar um negócio na internet, comercializando serviços ou produtos online, sem necessidade de investir em espaços físicos ou bens como carros, caminhões e máquinas. Muitas vezes tudo que você precisa é de um celular.
Alguns exemplos de negócios digitais são: cursos online , influencers , soluções tecnológicas, dropshipping, marketplace e afilhados ( essas três últimas super em alta!).
NÚMEROS DO MERCADO!
▶ Cerca 87,5% das empresas do país realizaram alguma iniciativa relacionada à transformação digital nos últimos dois anos. Os dados são do estudo Índice de Transformação Digital Dell Technologies.
▶ Uma pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com a FGV mostra que, se antes da crise da pandemia menos da metade (47%) das PMEs (pequenas e médias empresas) vendiam por meio das redes sociais, hoje esse número já representa 59% do total. E só cresce a cada ano.
O QUE É DROPSHIPPING?
O dropshipping (estoque na fonte) é um modelo de negócio em que o vendedor faz a intermediação da venda. Assim, ele tem uma loja virtual, anuncia o produto e, quando o cliente faz a compra, o pedido é encaminhado diretamente a um fornecedor parceiro (em muitos casos um importador).
A partir dessa etapa, todos os processos, como embalar e enviar o produto, ficam por conta da empresa fornecedora. Dessa maneira, o vendedor cuida apenas do processo de venda, visto que as questões de estoque e entrega são de responsabilidade do fornecedor. O dropshipping pode ser nacional ou internacional.
O dropshipping vale a pena se você trabalhar com fornecedores de excelente qualidade. É preciso selecionar com bastante critério os fabricantes para ter não apenas produtos de qualidade, mas também compromisso com os prazos de entrega.
Atualmente, cerca de 33% das lojas online no mundo atuam por meio do dropshipping, de acordo com dados divulgados pela Shift 4 Shop. Ainda conforme a Shift 4 Shop, hoje 34% das vendas de uma das pioneiras do dropshipping no comércio eletrônico, a Amazon, também são feitas por meio desse modelo.
Exemplo prático
▶ O fornecedor tem um par de sapatos por 150 reais.
▶ Na minha loja virtual, decido vender esses sapatos por 200 reais.
▶ Um cliente compra os sapatos em minha loja e me paga 200 reais.
▶ Eu encaminho o pedido para o fornecedor e pago a ele 150 euros
▶ No meu bolso, fica a diferença entre o custo do produto e o preço de venda, ou seja, 50 reais
DROPSHIPPING É DIFERENTE DE MARKETPLACE?
O dropshipping é um modelo de vendas, de várias marcas e sem estoque, enquanto o marketplace é uma plataforma de compra e venda de uma loja específica.
O marketplace pode ser comparado a um shopping virtual, em que os empreendedores realizam toda a operação de venda. Desse modo, você pode ter a sua loja virtual em grandes sites de vendas, o que garante uma ampla visualização dos seus produtos. Tudo funciona por meio de uma parceria, em que o pequeno varejista tem todos os recursos que precisa para vender online, inclusive as ações de marketing. Em resumo, é um modelo de negócio em que você se associa a uma grande marca, como o Magalu Marketplace, por exemplo. Tem ainda o fato de você ter mais autonomia sobre todo o processo de venda.
A cada venda feita no marketplace, uma porcentagem é cobrada do empreendedor. Essa taxa costuma ser de 16% a 20% na maioria das plataformas brasileiras.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE MARKETPLACE E AFILHADOS ?
Uma plataforma de afiliados é um site que recebe a inscrição de pessoas interessadas em divulgar produtos de empresas na internet em troca de comissões. A afiliação é um modelo de negócio antigo — basta pensar, por exemplo, nos revendedores de perfumes que passavam de porta em porta para oferecer às pessoas. A plataforma de afiliados veio para adaptar esse modelo à transformação digital. Agora, os profissionais podem trabalhar com vendas em casa e ganhar suas comissões com ainda mais facilidade. Exemplos: Natura e Jequeti.
Para atuar em uma plataforma de afiliados, nada é cobrado do profissional autônomo. É uma excelente forma de empreender com pouco ou nenhum dinheiro.
COMO USAR AS REDES SOCIAIS PARA GERAR RENDA?
O Aplicativo chinês de vídeos curtos que concorre com o TikTok, o Kwai, já tem mais de 50 milhões de usuários no Brasil. Recentemente a plataforma compartilhou um guia para ter sucesso na divulgação de vendas e negócios no empreendedorismo digital. As dicas valem tanto para Kwai, como Tik Tok, Instagram, Facebook e outros.
Nesse sentido, a diretora geral do Kwai no Brasil destaca “Use a plataforma a seu favor”. Essa é apenas uma das dicas para começar a empreender e divulgar melhor seu trabalho pela no digital.
1 – Seja natural e mostre que sabe do que está falando.
É importante ser você mesmo e mostrar que entende bem sobre seu produto ou serviço. Mostre seu dia a dia ou como seu produto é produzido. Se você vende algum curso ou dá aulas, aproveite e deixe algumas dicas em vídeos curtos para que o público tenha uma experiência e queira mais. Isso pode te ajudar a se tornar referência na plataforma e atrair mais e mais seguidores para o seu perfil e possíveis consumidores.
2 – Vire referência e mantenha seu engajamento.
Produza vídeos com conteúdos específicos, que façam sentido para o seu trabalho e para sua audiência. Mostre que você entende muito do assunto e use isso a seu favor. Explique processos e detalhes de produção, use seu talento e crie cursos ou até mesmo apostilas para compartilhar seus conhecimentos. Lembre-se de manter o engajamento!
3 – Concorrente ou cúmplice?
Aproveite e siga contas parecidas com a sua e que tenham o mesmo público que o seu, seja referência mas também busque referências. Você pode conhecer novos métodos ou até mesmo novas pessoas que podem agregar ao seu serviço ou até mesmo divulgar seu produto em uma parceria.
4 – Passe confiança!
Melhore a qualidade dos seus vídeos, invista em um fundo limpo, uma boa iluminação e uma produção visual quando for falar dos seus produtos e serviços. O ambiente também ajuda a passar confiança e quando o público confia em você, também confia em tudo que você tem a oferecer.
5- Use as plataformas a seu favor
Mostre seu talento, compartilhe seus produtos por meio dos vídeos curtos em plataformas como o Kwai. Atraia o público com pequenas demonstrações e detalhes que podem fazer toda diferença.
6 – Não desista!
Os acertos são feitos de tentativas e erros. Há diversas formas de empreender, descubra qual a melhor fórmula funciona para o seu negócio e vai atrair o seu público.
COMO EMPREENDER NO DIGITAL?
Ano passado a Hotmart completou 10 anos. A plataforma começou como uma startup em 2011 e trouxe uma solução inovadora para um mercado que ainda estava engatinhando na época: criar e comercializar produtos digitais.
A união de dois amigos e a paixão pelo empreendedorismo foi o ponto de partida para a criação do que é hoje uma das 50 maiores empresas de educação online do mundo.
Eles tem ensinamentos de sobra para compartilhar quando o assunto é empreendedorismo digital. Selecionamos as 10 melhores dicas para você:
1. Razões para se tornar um empreendedor digital
Para começar seu empreendimento digital, não é preciso passar por uma seleção, ter conhecimentos técnicos de programação ou fazer cursos específicos, embora sempre seja recomendável investir no seu aprendizado, certo? A atividade pode ser conciliada com sua profissão ou obrigações pessoais
Em alguns mercados, como é o caso do marketing de afiliados, as plataformas costumam exigir apenas a maioridade para o cadastramento no programa.
02. Produtos e vendas digitais são muito bem aceitos pelo público
Os consumidores já romperam a resistência aos produtos digitais e às transações online. Na verdade, muitos deles até preferem tais formatos aos meios tradicionais. Outros preferem fazer uma combinação otimizada. É o caso dos leitores que gostam de ter livros físicos, mas que também adquirem e-books pela facilidade de leitura em gadgets e até mesmo em seus smartphones. Não é necessário ter infraestrutura ou custos fixos inicialmente
Você também pode colocar nessa lista o fato de não ser necessário ter uma infraestrutura física de grande porte para o desenvolvimento do empreendedorismo digital. Na verdade, é possível trabalhar em qualquer lugar do mundo. Vender um produto, gerar conteúdo sobre ele, relacionar-se com pessoas que precisam de tais soluções.
Tudo isso vai trazer mais conhecimento de mercado e de público para você e, por consequência, fazer com que sua autoridade seja estabelecida.
3. O que você precisa para ser um empreendedor digital?
A princípio, você precisará apenas de um computador ou celular com acesso à internet para começar. É fundamental pensar em formas de monetizar o negócio, ou seja, ganhar dinheiro. É preciso ficar claro que ao decidir empreender digitalmente, algumas perguntas precisam ser respondidas, como:
▶ Quanto valerá o meu serviço final?
▶ Quais serão as formas de pagamento?
▶ Existe alguma política de troca ou devolução?
▶ Será um valor fixo ou mensal?
▶ O preço cobrado é o suficiente para bancar os gastos da empresa?
Após ter as respostas na ponta do lápis, ficará mais fácil transformar o negócio em algo tangível.
4. Vantagens do empreendedorismo digital
Responda sinceramente: quantas vezes você deixou de ir ou chegou atrasado em um aniversário porque estava trabalhando ou porque ficou preso no trânsito?
No empreendedorismo digital, isso pode acontecer, mas acontecerá menos, pois você pode trabalhar em casa, se preferir.
É claro que isso não significa que você não terá uma rotina pré-estabelecida, nem que poderá passar o dia inteiro jogando videogame com seus filhos, mas certamente o empreendimento digital te dá mais liberdade para ajustar seus horários e participar mais da vida familiar.
É importante lembrar que no início de seu negócio, você precisará trabalhar bastante para conquistar seu espaço no mercado, ainda mais se você gerir o empreendimento sozinho. Mas trabalhar muito não quer dizer trabalhar o dia inteiro, até mesmo porque ninguém é produtivo o tempo todo.
Ao se tornar um empreendedor digital, você define seus próprios horários, trabalha nos períodos que rende mais e pode, até mesmo, adiar um compromisso por causa de um imprevisto, algo que é bem mais difícil quando você trabalha no horário comercial das 8h às 18h.
5. Como escolher o melhor nicho no mercado digital
Como o empreendedorismo é uma forma de trabalhar ou ganhar renda extra, é pertinente que esteja associado a assuntos do seu interesse. Isso vai ajudar se essa for a sua segunda atividade, como um trabalho extra inicialmente. Dominar o assunto faz você não perder tempo.
Além disso, com maior simpatia e conhecimento sobre o tema, será mais fácil acompanhar as tendências e novidades e, claro, aproveitá-las e se destacar frente à concorrência.
Então, aqui vão algumas perguntas para você refletir sobre o nicho de mercado ideal para você.
▶ Quais são seus hobbies?
▶ Em que tipo de atividades você se destaca?
▶ Que tipo de assunto seus amigos pedem que você ensine, faça, fale ou mostre ?
▶ O que você faria se tivesse que escolher uma única atividade para exercer pelo resto da vida?
6. Rentabilização no empreendedorismo digital
Existem várias formas de rentabilizar seu empreendimento online, seja vendendo anúncios em espaços do blog e nas redes sociais, seja divulgando seus próprios produtos ou até mesmo aderindo a um programa de afiliados.
Nesse caso, a cada clique, visualização ou venda convertida a partir de seu domínio, um percentual é transferido para você.
Entre os meios de rentabilização mais comuns e vantajosos, temos:
▶ anúncios e banners em blogs;
▶ e-commerces;
▶ cursos online;
▶ patrocínio de postagens, colunas ou vídeos em canais do YouTube;
▶ pedidos nos aplicativos;
▶ marketing de referência;
▶ marketing de afiliados, marketplace, dropshipping;
▶ inscrições em algum serviço ou canal de conteúdo;
7. Outras possibilidades de atuação para quem quer empreender online:
▶ Produtor de Conteúdo
O Produtor/Criador de conteúdos é a pessoa que cria um conteúdo para ser consumido online. Esse material pode ser em vários formatos, como e-books, videoaulas e podcasts. Para se tornar um produtor, basta que você tenha um conhecimento que seja útil para outras pessoas e queira compartilhá-lo.
▶ Soluções tecnológicas
As startups são um exemplo de negócio que pode começar online e, eventualmente, migrar para um ambiente físico, caso o empreendedor sinta a necessidade. Atualmente, esse tipo de empresa já ultrapassou o número de 10 mil, apenas no Brasil.
Para uma startup ser bem sucedida é preciso, antes de mais nada, identificar um problema recorrente, para propor uma solução.
Essa solução também deve ser simples de entender e de colocar em prática. Caso contrário, as pessoas não terão muito interesse em utilizá-la.
Como dono de startup, você também pode desenvolver uma variedade de produtos, como software, aplicativos, serviços, isso dependerá muito do tipo de problema que você soluciona e do perfil de consumidor que quer atingir.
▶ Influenciador digital
O influenciador digital é tido por muitos como a profissão do momento, pois não tem limite de idade, nem de nichos de atuação. Você pode ter um blog ou um canal no YouTube sobre maquiagem, por exemplo, e fazer parcerias com marcas que tenham interesse em atingir sua audiência.
Além das parcerias com marcas, esses profissionais conseguem ganhar dinheiro com a exibição de anúncios, por meio do Google AdSense. Nessa forma de monetização, mais importante que a quantidade de seguidores é a quantidade de visualizações que você recebeu em sua página ou vídeo.
8. Empreendedorismo digital: partindo para a ação
Um empreendimento online é bem mais barato do que ter uma empresa física, mas isso não quer dizer que você não precisará economizar previamente.
Portanto, se você não tem nenhum dinheiro guardado nem um investidor para comprar sua ideia, sugerimos que fique mais atento à gestão de seu dinheiro daqui para frente.
O ideal é que você poupe o valor necessário para suas despesas fixas, por pelo menos um ano. Caso você tenha família, também é interessante conversar com todos eles, mostrar sua ideia e explicar que serão feitos alguns ajustes no orçamento. Assim, você deixa todo mundo na mesma página e evita gastos desnecessários.
9. Escolha seu nicho e o tipo de produto que você oferecerá
Os nichos são segmentos com características e necessidades específicas dentro de um mercado mais amplo de atuação.
Por exemplo: produtos para cabelos crespos e cacheados são uma ramificação de produtos para cabelos, os quais, por sua vez, fazem parte do mercado de cosméticos, que está inserido no mercado de beleza. É fundamental analisar o mercado e ficar de olho na concorrência.
10. Como fazer essa análise?
Em primeiro lugar, é preciso fazer as perguntas certas. Isso é possível por meio da definição de metas de negócio logo nos primeiros meses.
Exemplo: alguém que quer atuar no nicho fitness verá que existem vários sites sobre o assunto, com propostas bem distintas: focados em exercícios, roupas e equipamentos ou alimentação.
Se o empreendedor avaliar todos esses sites, vai investir muito tempo e esforço para concorrer com empresas que, muitas vezes, nem dialogam com seu público-alvo. Por isso, foque em sites e canais que sejam relevantes para a audiência que você pretende atingir.
Depois de filtrar seus principais concorrentes, observe que tipo de conteúdo essas páginas compartilham e como elas se comunicam com os consumidores nas redes sociais.
Vale lembrar que esse processo de análise de concorrência é apenas para identificar as melhores práticas, e não para copiar o que outros estão fazendo, ok?
Agora que explicamos e detalhamos cada função no empreendimento digital aposte em você, os caminhos são amplos.
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